quarta-feira, 19 de outubro de 2011

não passamos de dois corpos que se uniram numa só alma, dois corações que se juntaram numa só paixão. completamo-nos a cada minuto que passa e curamos cada ferida que a vida faz questão de abrir, é como se eu tivesse nascido para ti e tu para mim. agarro-te quando faz frio, quando chove debaixo do nosso tecto, quando as noites se tornam escuras e quando a vida nos assusta e é demasiado cruel. antes preferia o sol, mas desde que te beijei na chuva, desejo que chovam a todos os minutos de horas infinitas só para te beijar mais uma vez, para poder juntar a minha mão á tua e sussurrar-te ao ouvido que te amo mais que nunca. não é preciso muito. o pouco chega quando se ama. o que é suposto eu fazer para o esconder, quando toda a gente sabe que a melhor parte de mim sempre foste tu?

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